Nós bebemos demais, gastamos sem critério. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus. Mutiplicamos nosso bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldades de cruzar a rua e encontrar novos vizinhos. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos... Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informações, produzimos mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos. Estamos na era do 'fast-food', e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divorcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, das fraldas descartavéis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas". Um momento de muita coisa na vitrine e pouca muito pouco na dispensa. Lembre-se de passar tempo com pessoas que amamos e que nos amam, pois elas não estarão aqui para sempre. Lembre-se de dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavinho sequer. Lembre-se de dizer "eu te amo" à seu companheiro e às pessoas que ama, mas em primeiro lugar, se ame... Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. Seja Você em todos os sentidos!
(não sei quem é o autor. Se alguem souber me avisa ;D
Um comentário:
Oi Daniela, primeiro quero te dizer que gostei muito do teu blog (e não só pelo fato de ser de minha cidade ^^).
O Autor desse texto é George Carlin, ator e autor norte-americano. Comediante e um dos críticos sociais mais complexos e radicais da década de 60 e 70.
O engraçado é que ele era Ateu convicto, mas a maioria de seus textos falavam de Deus. Ele dizia que tentava acreditar mas não conseguia, esse é um dos textos mais belos dele.
Beijos...
Estou te seguindo.
http://algum-anjo.blogspot.com/
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